quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Paula



Quem vê não sabe, quem conhece vê
Que quem sabe não vê, aquilo que quem conhece vê

Era menina de paixões, romances, rojões
De amor, de carinho, de beijos e feitiços
Amante do drama, do adultério, do mistério

Bonita de linda, perfeita de imperfeição
Contrária a certeza, era essa Paula de motivos
Pra se apaixonar, pelo seu sorriso
Tinha um dom pra fingir amar,
Pra se enganar, pra se entregar

Amou alguém de brincadeira, mas amou pra vida inteira
Era ele o mesmo que a amava, mas por medo não se entregava
Preferia ir de flor em flor, colhendo o pólen de cada
Volvendo ocultar o amor que tinha por uma flor bem amada


Ramirôt

Betinha & Zeca



Betinha era bonita mas não tinha par
Zeca também lindo não tinha a quem amar
Betinha foi até um bar para dançar
Zeca foi pra uma igreja rezar
Betinha dançou, bebeu, se acabou
Zeca, orou, cantou, louvou
Betinha foi pra casa só de novo, encalhada
Zeca fora dormir só porém feliz com o Deus que quis
Betinha viu Zeca na padaria do José
Zeca amou Betinha de tanto olhar até
Que um dia os dois se encontraram de novo que
O povo achava fofo, o amor por Beta que tinha Zé
Um dia Betinha sorriu e viu, que o amor que procurou estava ali
Zeca também viu e riu, e disse pra Beta: 
Com você posso acabar por aqui.



Ramirôt