É fruto de nós o que consumimos
Noia do algoz o vil compromisso
Sentimos saudade, batemos á porta
Quem sabe se abre ou deixe pra depois
Guardei por relentos, essa vergonha
Opulência genérica, coisa do amor
Só calei os dedos pra não lhe despojar
E te fazer corar e fugir de mim
Mas quem sabe talvez eu me entrego
Deixar revelar e o amor relevar
Deixar saltitar e nós dois se envolver
Concluir nosso amor entre versos a mais
Volver coração ao algoz, capataz
Mexer com os casais com o nosso sorriso
Conter a vontade de te beijar
Trocar essa força por um forte abraço
Terminar o dia com um beijo teu
Jogar fora qualquer e todo ritmo
Pois minha poesia pra ti é assim
Não tem cadência, nem harmonia
É tênue e rígida, é fria e linda
Cor de folha seca com brilho de alegria
Não é de nós dois é do destino
Deixe pra depois esses teus casinhos