é carnaval, na pedra e onde quer que eu vá de táxi
como as roupas que visto,
o cisco no olho me faz chorar
ninguém tá olhando, sigo meu caminho calmo
lembro do formato do teu rosto,
adoro quando olha de lado
o riso dado sem ar
a simplicidade me deixa cansado
é tanta pouca coisa pra lidar
a gente insiste tanto em se manter errado
por que não só deixar de lado
aquilo que nos deixa indisposto
você escolhe teu destino
eu decido não escolher
deixo que a dialética do mundo
implaque em mim o que tiver de ser
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