talvez por não saber conviver com o adeus
Portanto, reapareça
diariamente a sala chora exatamente às nove
sem seu corpo esticado no sofá
prestes a resmungar sobre a novela
A cama reclama todas as noites
fazendo um chiado insuportável sem seu lado preenchido
Os vizinhos exigem fofocar sobre nós
sentem faltam de espalhar que nossa relação estava aos fins
dos diversos chifres que colocavam em nós
más línguas difamavam que éramos madeira e cupim
Pense duas vezes
três se for preciso
quatro por puro juízo
cinco pelo meu riso
Sem mais delongas, retorne
pois, assim como os outros, reclamo
e como ninguém
te amo.
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